segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Divagações e a caneta num dia de sol e vento.

E com o tempo você aprende que não se aprende tudo, mas se compreende muito, se chora muito, se sente muito... Isso, então, seria mesmo, aprender? Quando me afogo nos mares da essência, nas flores da alegria, no sol radiante espelhado em meus olhos... Isso não é aprender? Sentir não é aprender?
E com o tempo você percebe que o equilíbrio da alma se estabelece através do seu olhar sobre si mesmo, sobre as suas ansiedades, anseios e desejos. Então, seria o equilíbrio o segredo da vida? Ou o equilíbrio seria viver plenamente as emoções através das pessoas e da expressão?
Pessoas querem fórmulas da felicidade, querem livros, querem história, querem outras pessoas... Pessoas desejam possuir.  Mas a felicidade, se é um "olhar sobre si mesmo", por que "possuir"? Por que possuir coisas, pessoas, conhecimento? 
Todo conhecimento do mundo é oco quando não o interiorizamos e não o reconhecemos como parte de nós mesmos. Para reconhecer precisamos perceber o que sentimos, portanto, "o que é  vida sem nossos olhos sobre nós mesmos?"
Não, não vivemos por viver, pelo simples fato de pensar sobre o pensamento. Somos humanos porque refletimos, somos humanos porque podemos decidir amar ou não. É isso que nos torna diferentes de outras espécies? Mas isso importa, agora? Quanto importa a razão diante das emoções, das inteuições, expiradas pelo calor da pele, no brilho dos olhos, no anseio de um abraço, na esperanã de um sorriso? Falar de emoção sempre foi emocionante. Pensar isso, é racional. Aí, vemos que raionalidade e emoção são inseparáveis, pois somos humanos. E talvés, o segredo da vida, "esse que não existe", esse que para cada pessoa é um mistério diferente, talvés esse segredo esteja em reconhecer o quanto somos humanos e o quanto podemos não ser...

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