domingo, 2 de janeiro de 2011

De repente,

O que os pássaros vao dizer
das promessas jogadas ao vento...?
O que dirao as borboletas
ao passarem sozinhas o verao?
Onde circula o vento, que susurrou em nossos ouvidos?
quando corriamos em meio as árvores, 
onde nao havia solidao?
O que dirá a noite 
sem o nosso barulho?
O que dirao as estrelas 
sem os nossos olhos?
O que dirá a cumplicidade, quando ungida de sangue sincero 
chorava a despedida
a lagrimas desesperadas?
O que dirao os bancos da praça, os galhos das arvores,  o balanço das flores, o barulho da noite, o brilho no céu, quando estivermos ausentes...?
O que completa o silencio, 
que espera incansavelmente, 
por gritos, olhares e ritos,
calados de dor e saudade...?
Onde se foram as rosas? 
Onde se foram as lagrimas? 
Onde se escondem as cartas de amor,
sobretudo a dor?
Onde, no mundo, se escondem as musicas, os planos, a lealdade?
Onde escondi meus sonhos, 
quando buscava por eles?
Onde escondi as lembranças,
quando voce foi embora?
Onde esconde seus beijos, 
suas maos sobre as minhas,
os loucos desejos
e nossos sonhos entrelaçados?
Onde me escondia quando partia?
Onde voce se escondeu quando a lua, perdeu?
Onde estam as folhas secas
que voavam o céu,
quando nao havia réu?
Onde foram as manhas de frio,
que acalentava os coraçoes pungentes?

Onde foi a ingenua criança 
que tinha um abrigo em seu coraçao, 
quando um dia beijou a sua mao?
Onde esta o menino, o moço, o homem?
que um dia sonhou com os castelos, realidade e flores...?
Onde esta voce..?!
Agarro me a pedaços, trapos, restos de lembranças... 
Musicas cheias sonhos e esperanças,
que ja nem existem mais...
Pedaços de voce, 
pedaços queu deixei, 
pedaços de algo que eu nem sei...
Algo nao me deixa ir.
Sao as minhas lagrimas, que de cansaso, resolveram nao cair.
De repente, 
O que é cumplicidade, Lealdade, amizade? 
Onde esta o nosso desvelo manchado nos  laços do amor inocente? 
Onde se foi o nosso amor? 
Para onde fugiu o mundo ao passo de um segundo? 
Onde estavamos nos, 
quando o mundo se perdia?
Onde esta o mesmo surrealismo?
Onde estao os olhos marejados de dores
e os soluços chorosos dos recônditos da alma?
Eu nao tenho mais as estrelas, porque um dia disseram que elas existiam...



















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